domingo, 24 de agosto de 2008

Correnteza

Minha poesia é verso podre

Nada de densidade lírica

Nada de coerência rítmica

Nada de elegância estética

Nada de sentido verdade

Minha poesia é verso podre

Nada de poética empática

Nada de sedução literária

Nada belo

Nada feio

Nada Nada

Na corrente

Desse infinito rio

Tudo se afoga

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