quinta-feira, 6 de novembro de 2008

obviedade poética (metaniilismo)

Não digo
Não direi
nada inédito

Nadando
No oceano óbvio
escrevo ainda

Não posso
Não quero
Nem penso
deixar de sentir
Os mares de Alucinia

Resposta à Urgencia da Sobrevida

O ser responde ao contexto
Sendo este capaz de sedurzir-lhe as entranhas,
Caos regurgitado em resposta

Palavras exprimem medo,
A busca de capturar os sentimentos
Como se estes fossem borboletas
A Navegar nos ares da matéria

Nas noites escuras e ruidosas
Arrastam-se em frenesi de sangue
Os corajosos desertores da sobrevivência

Se o fazem é por serem loucos, santos
Os mais puros entre os incautos

Trazem no peito a coragem generosa
Prazer, luxúria e Sonho eternos
Enquanto a estrada aceitar o caminhar

Imponderável Dança

Estariam os conscientes
Condenados às amarras
Dos questionamentos?

Seria a irracionalidade
A prostituta a oferecer
Os goles da verdade?

Escárnios do abismos profundo
Da alma que não existe em si mesma
Guardando as dores
Junto com a maior potencialidade
de existência da vida

As almas dançantes, todas sem exceção
Devem bailar o Caos,
Perderem-se na loucura
Antes de realizarem os passos da salvação

Significados Comunicantes

O Real está liquído
Sátiras invisiveis para os corajosos
A gelatina inconstante

Transbordou...

Levou consigo a esperança da consistência

Cotidiano

Enganações sucessivas, diárias eu diria
Simulacros mal feitos da podridão interna

Por que não!!??

Acordar seria perfeito
Morrer, Saber morrer melhor ainda

Mergulhados na Embriagues da paixão
Viveriamos
oprazercaosloucura
gozogargalhadasorr
isotoquetesãoespiri
todesejoamarcheiro
sonhospoesiapazsex
oentregasentimento

Durante um dia
Para morremos
em paz