Vamos mergulhar no poço de Alucínia
Para sair de lá embriagados
Vamos sorver seus lábios loucamente
O espirito finalmente liberado
Enlouquecidos voaremos
Pelo caos multicor parido pela Lua
Esquecidos da vida enfim seremos
Os soberanos da verdade nua
Pelos instantes sem memória
Voando com vento
Descolando o sentido lógico
Louvando o esquecimento
Quando finalmente
alucinados e cansados
Nos deitarmos em relva serena
Não mais seremos cegos e inconscientes
Acerca da cósmica verdade plena
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